Único no Mundo
Desde a descoberta de 200 cepas de Jampal em 2007, a Manzwine tem vindo a multiplicar materiais e a plantar novas vinhas, apostando na conjugação perfeita entre o terroir de Cheleiros e desta variedade para produzir aquele que é ainda hoje o ÚNICO VINHO DO MUNDO certificado como 100% Jampal!
A produção tem vindo a aumentar a pouco e pouco com o aumento da área plantada, sem comprometer a qualidade e o perfil!
Dependendo da colheita a produção pode variar entre as 5000 e as 9000 garrafas, cuidadosamente distribuídas pelos 26 países em que é comercializado, quase sempre em restaurantes e garrafeiras de topo, para um cliente que gosta de vinhos únicos e diferenciados.
A descoberta da Jampal
André Manz comprou uma vinha abandonada em Cheleiros para fazer vinho para si e para os seus amigos. Um projeto comercial estava longe das suas ambições na altura.
Na primeira visita à vinha com enólogo e agrónomo, descobriram-se 200 cepas de uma variedade que ninguém foi capaz de identificar… com ajuda de técnicos do Instituto da Vinha e do Vinho identificou-se o nome da variedade: JAMPAL!
“é uma autóctone portuguesa característica aqui da região, mas foi abandonada porque não era rentável… muito sensível, exige uma poda mais onerosa e produz pouca quantidade… mais vale apostarmos apenas nos tintos e esquecer isto.”
André respondeu que não precisava de muito vinho e que gostava de experimentar a vinificar essa casta. Assim começou a viagem…
Um vinho único
O único vinho no mundo feito 100% com a casta Jampal. Devido à enorme qualidade vínica desta casa, o resultado só poderia ser fantástico. Untuosidade e bom corpo harmonizados por uma acidez firme, num conjunto fresco, aromático, persistente e envolvente.
Considerado por Julia Harding entre os 50 melhores vinhos de 2010. A insigne crítica de vinho britânica compara-o a um “delicado Gewürz” no nariz, com melhor acidez e mais citrino, remetendo na boca para um “Chenin do Loire”. O nome Dona Fátima é uma singela homenagem à sogra do André, Fátima do Carmo.
A revelação
Palavra passa palavra e foi aumentando a curiosidade sobre qual o resultado desta uva que ninguém conhecia e que, de acordo com o IVV, nenhum outro produtor vinificava em varietal… embora pudesse existir misturado em vinhas velhas…
Finalmente o vinho estava pronto e o resultado começou a surpreender todos!! A forma como os fósseis marinhos e as conchas que estão no solo das encostas de Cheleiros se repercutia no vinho era algo de fabuloso, mas ao mesmo tempo a pouca produtividade das vinhas garantia uma profundidade e uma elegância que tornavam o vinho um caso sério…
Motivado pelos técnicos do IVV, enólogos e amigos André Manz percebeu que tínhamos descoberto algo e apostou na identificação das cepas mais saudáveis para multiplicação de materiais, com vista à recuperação desta casta!
O Reconhecimento
Não tardou muito para o Buzz em torno desta (re)descoberta começar a chegar a críticos nacionais e internacionais, mas foi em 2011 que Julia Harding MW distinguiu o nosso Dona Fátima 100% Jampal como um dos 50 Melhores Vinhos de Portugal (entre brancos, tintos, roses, Porto, Moscatel, Espumantes…) e catapultou internacionalmente a casta Jampal.
Desde então que sommeliers e críticos de vinho de todo o mundo têm enaltecido a elegância, o carácter, a honestidade de terroir, a qualidade do nosso Dona Fátima 100% Jampal e a coragem da ManzWine por apostar na recuperação de um património vitivinícola português que estava à beira do desaparecimento.