Jagoz: Nascido na Terra, Criado no Mar

Jagozes dizem-se aqueles que nasceram na vila da Ericeira, é a “gente do mar”; os que nasceram fora da vila são “gente terrestre”, pertencente à região saloia, os saloios.

Estamos à procura do artista cujo talento possa ser imortalizado no rótulo do nosso novo vinho, Jagoz. Foram mais de 60 rótulos enviados e agora queremos contar com a sua ajuda na seleção do grande vencedor.

Seja parte desta história única! Vote no seu rótulo favorito, naquele que, para si, representa a força, a coragem e a alma da vila da Ericeira.

Jagoz: Nascido na Terra, Criado no Mar

Vote no seu Rótulo Preferido

Rótulo 1

Rui Paulo Fernandes dos Santos

O conceito ouriço-do-mar para a marca Jagoz simboliza a conexão entre o mar, a natureza e o povo da Ericeira. Esse elemento representa proteção, resiliência e a tradição pesqueira local. Os espinhos remetem os pontos cardeais, ilustrando os caminhos dos pescadores e a ligação da vila ao mundo. A combinação de cores quentes e frias reflete as estações do ano e a diversidade dos vinhos. Assim, o ouriço-do-mar torna-se um ícone visual forte da identidade da Ericeira.

Olá, sou Rui dos Santos, nasci no coração de Lisboa com vista para o rio, num belo dia de sol em Julho. Passei a minha adolescência entre Fontanelas e a Ericeira, tendo uma forte ligação á terra, mas principalmente ao mar. Desde tenra idade estabeleci uma relação íntima com o lápis e a folha de papel, criando mundos e ideias que foram moldando a minha personalidade, culminando com 1º prémio de desenho á vista, aos 9 anos e daí nunca mais larguei a arte e a cultura como balizas para a minha criatividade. Estive envolvido em projetos de arte e exposições, passando pela pintura, ilustração, escultura, cinema, fotografia, azulejos, cerâmica e recentemente madeira.

Rótulo 2

Rui José Nascimento de Pinho

“Nascido na Terra, Criado no Mar”

Rui Pinho é diretor de arte e designer de comunicação. Trabalhou como diretor criativo em agências de publicidade como Idem, J. Walter Thompson, Grupo Barro, Grupo Testa, Caixa Alta e Red Cell.

Rótulo 3

Carolina Aguirre Skarlis

Com esta proposta, tento mostrar Ericeira com a força do seu mar e da sua brisa marítima, tudo protegido pela nossa estátua do pescador. A ideia da minha proposta de rótulo é que tivesse um estilo mais solto e menos rígido, já que o habitante de Ericeira é alguém mais caseiro e espontâneo.

Sou Carolina Aguirre, do Chile, formada em arquitetura, mas com uma grande paixão pelo desenho. Depois de uma longa jornada à procura das minhas paixões, decidi viver em Portugal em maio de 2023. Ericeira foi o primeiro lugar que me acolheu, onde imediatamente fiz bons amigos, encontrei um trabalho e conheci a Banda Filarmónica de Ericeira, que me integrou de uma forma muito amável nesta tradição portuguesa. Atualmente, aproveito o meu tempo livre para desenvolver as minhas ideias e desfrutar deste maravilhoso país. Sinto-me profundamente grata por poder fazer parte deste incrível recanto do mundo. Se algum dia deixar de viver aqui, espero sempre voltar.

Rótulo 4

Pedro Alexandre Macedo Ramos

Esta proposta assenta na tradicional labuta da faina marítima, que durante anos fez parte do dia-a-dia difícil dos jagozes, que inevitavelmente estiveram sempre associados ao Mar. Trata-se de um pescador a tratar da rede, no cais da Praia dos Pescadores.

Nascido em 1981, Criado no Concelho de Mafra, Formado em Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Professor do Atelier de Artes Plásticas da Câmara Municipal de Mafra, na Casa de Cultura Jaime Lobo e Silva (Ericeira), desde 2011. Viveu na Ericeira entre os anos 2008 e 2016.

Rótulo 5

Angela Pinheiro

A proposta para este rótulo foi inspirada na Ericeira ancestral, na Ericeira como Vila piscatória e a importância de não deixar que a pesca e os pescadores sejam um dia apenas uma memória… O conceito nasce no nevoeiro de polpa azul que surge teimoso nas manhãs de verão, que nos percorre a pele e deposita na alma e essência da Ericeira e das pessoas, das suas pessoas.

Nasceu em Lisboa, mas desde pequena que as saídas em família ao fim de semana rumavam à Ericeira. Prova viva de que as boas memórias de infância não se esquecem, a Ericeira foi o local escolhido para viver. Arquiteta e artista plástica, escolhe a aguarela como modo preferido de expressão.

Rótulo 6

Maria da Silva Viscata Lourenço

Neste rótulo tentei capturar a sensação de deambular pelas ruas da Ericeira e o fascínio contínuo que sinto ao longo dos anos por esta vila. O design pretende encapsular diversas imagens que me vêm à mente quando estou na faculdade, em Aveiro, e sinto saudades de casa. Desde as vistas mais conhecidas como o muro da praia dos pescadores, às imagens da cultura local, como o azulejo invertido da Casa dos Azulejos. Cada azulejo representa um pedaço da Ericeira – as suas ruas estreitas, a traineira, as gaivotas que sobrevoam a vila, etc. Mantive um design a duas cores – azul e branco – evocando a tradição dos painéis de azulejos que encontramos espalhados pela vila, como uma homenagem à identidade visual tão característica da Ericeira. No seu conjunto, estas peças formam um painel de memórias e símbolos, unidos pela essência do Jagoz.

Nascida na vila da Ericeira em 2004, o meu nome é Maria Viscata Lourenço estou uma estudante de Multimédia da Universidade de Aveiro, apaixonada por design gráfico e em ajudar a crescer negócios. Trabalho com diversos pequenos negócios na Ericeira para melhorar a sua presença nas redes sociais e gostaria de fazer desta paixão a minha vida.

Rótulo 7

Ana Sofia Alves da Conceição

Tentei focar-me no que para mim é a Ericeira, um sítio belo, brindado com um mar duro que requer pessoas igualmente fortes para nele entrar.

Uma desenhadora apaixonada.

Rótulo 8

Ana Sofia Alves da Conceição

Esta proposta inspira-se na força dos pescadores que desbravaram o mar à procura de um sustento para a sua família.

Uma desenhadora apaixonada.

Rótulo 9

Patrícia Pereira

À beira-mar, um pescador senta-se em silêncio, observando o sol a mergulhar no horizonte. O céu pinta-se de tons dourados, refletindo-se nas águas agitadas que há séculos embalam a vida da Ericeira. O homem segura a cana com a tranquilidade de quem conhece o mar como a palma da mão, enquanto a brisa salgada lhe sussurra histórias de gerações passadas.
Este momento, tão simples e autêntico, é a alma do vinho Jagoz. Como o pescador e o oceano, ele carrega a resiliência, o saber e a tradição das gentes da região. Um vinho que homenageia a calma dos finais de tarde e a profunda ligação entre a Ericeira e o mar.

Patrícia Pereira é licenciada em Design de Comunicação e Produção Audiovisual, com pós-graduação em Design Gráfico pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco. Com experiência em projetos que unem design, comunicação e produção visual, destaca-se pela criatividade e atenção ao detalhe. A sua passagem pelo programa Erasmus na Eslováquia e uma viagem a solo pela América do Sul reforçaram a sua adaptabilidade, resiliência e visão multicultural. Com forte orientação para resultados e flexibilidade em ambientes dinâmicos, Patrícia procura desafios que impulsionem o seu crescimento profissional e contribuam para equipas inovadoras.

Rótulo 10

Vasco Miguel Cipriano Gaspar

No equilíbrio entre o anzol e a gaivota, encontramos a essência do mar: o esforço e a liberdade. O anzol, ferramenta do homem, lança-se às águas em busca da recompensa que só o oceano pode oferecer. A gaivota, leve e indomável, voa acima das ondas, símbolo da liberdade que nasce da conexão com o mar.

Gosto de explorar o mundo através da fotografia e do vídeo, sempre buscando novos ângulos e perspetivas. Nada me inspira mais do que estar em meio à natureza, longe do barulho, onde a criatividade flui melhor. Espaços calmos são meu refúgio, seja para criar, relaxar ou simplesmente apreciar o momento. E sobre o bom vinho? É sempre bem-vindo! Afinal, grandes ideias também merecem um bom brinde.

Rótulo 11

António Procópio

Esta proposta pretende representar o quotidiano do Jagoz que passa quase sempre pelas tarefas ligadas ao mar. Aqui puxa-se a rede, para a preparar para o mar. Mas este trabalho não se faz sozinho. As duas propostas complementam-se, pois, no rótulo dois a rede está igualmente a ser puxada por outro pescador. Os dois homens trabalham em equipa e entreajudam-se. Os dois desenhos podem ser vistos de forma independente e não é obrigatório que estejam juntos para funcionarem enquanto rótulo. No entanto quando os juntamos conseguimos ver como se complementam. Os dois desenhos juntos representam a preparação da rede para a pesca. Ambos trabalham em sintonia entre conversas sobre a vida, piadas e brincadeiras. O trabalho é duro, mas a boa disposição nunca acaba. A proposta pretende assim representar homens do quotidiano da pesca sempre disponíveis para dois dedos de conversa. Pretende ser interessante do ponto de vista gráfico, mas também que cada jagoz se identifique naquelas personagens.

António Procópio, Alentejano nascido a 7 de Maio de 1973, vive em Mafra e trabalha na Ericeira. Adora morar no concelho e sente-se filho da terra. Experimentou a escultura, o cinema de animação, a gravura, mas foi no desenho que encontrou a sua verdadeira paixão. Para ele desenhar é respirar, é viajar. É professor de Educação Visual e adora partilhar com os seus alunos as suas descobertas. Também é urbansketcher movimento que estimula o uso do desenho em diário gráfico. Anda sempre de caderno na mão para poder desenhar o seu quotidiano e o mundo que observa. Adora conversar e conhecer pessoas, que vai representando nos seus cadernos.

Rótulo 12

Maria da Silva Viscata Lourenço

Este rótulo capta a essência do verdadeiro Jagoz – “Nascido na Terra, Criado no Mar” – numa representação leve e com humor. Visto através de uma janela, como se espreitássemos um instante autêntico da vida na Ericeira, o pescador, símbolo da identidade da Ericeira, surge num estado de felicidade pura, refletindo o orgulho e a alegria de quem vive em harmonia com o oceano. Num toque inesperado, em vez de peixe, pesca um cacho de uvas, unindo simbolicamente a tradição marítima à arte do vinho. A traineira, os tons marítimos e os detalhes autênticos reforçam o espírito genuíno da vila, tornando este rótulo uma homenagem vibrante à cultura e ao caráter inconfundível do povo Jagoz.

Nascida na vila da Ericeira em 2004, o meu nome é Maria Viscata Lourenço estou uma estudante de Multimédia da Universidade de Aveiro, apaixonada por design gráfico e em ajudar a crescer negócios. Trabalho com diversos pequenos negócios na Ericeira para melhorar a sua presença nas redes sociais e gostaria de fazer desta paixão a minha vida.

Rótulo 13

Ana Maria Bação Tiago

A minha proposta para o rótulo foi inspirada na força e coragem do Jagoz – o homem que “nasceu” no mar. Através de vários elementos gráficos: o barco, o mar, o sol/ouriço, a pesca/surf, os trajes, as linhas dos muros criei uma ilustração com base na tradição, mas também contemporânea, de modo a representar a modernidade da Ericeira atual. Escolhi a cor predominante da Ericeira – o azul.

Após muitas férias na Ericeira ao longo da minha vida, há 6 anos acabou por ser o meu local de eleição para viver. A minha experiência profissional tem abrangido várias áreas, desde animação 2D, design gráfico, webdesign e ilustração. Gosto de transmitir simplicidade nos meus trabalhos. Adoro o mundo ilustrado onde tudo pode acontecer…

Rótulo 14

Carolina de Carvalho Serranito

Neste rótulo, as personagens que se fundem com a água são seres tanto da terra como do mar. As suas linhas rasgadas e as manchas que as sugerem propõem uma visão turva, um olhar lento, uma memória. O objetivo é reunir o degustar do vinho, com o degustar da imagem.

Carolina Serranito, 1997, nasceu em Lisboa, onde cresceu, estudou e se integrou no universo das artes visuais. O seu trabalho artístico é elaborado em ondas temporais irregulares, mas com muita dedicação ao desenho e à elaboração de uma história em cada peça. O vinho (de preferência branco!) é um companheiro essencial à amizade.

Rótulo 15

José Manuel Grilo Pepe

Esta minha proposta, para o rótulo do vinho ” Jagoz “. Foi a pensar nas artes piscatória da Ericeira. Decidi ir buscar com a técnica feita com tinta-da-china, e assim criando uma atmosfera de antiguidade, desta arte milenar que é a pesca artesanal.

Sou filho de pais imigrantes, e sendo assim nascido em França, na região noroeste da costa francesa. Quinze anos depois, regressou para Portugal com os meus pais. E desde criança tenho uma grande afinidade pelas artes. Desde desenhar, pintar e fotografar. Hoje em dia e como hobbies continuo com estas minhas paixões, pelas artes.

Rótulo 16

Rui Pinheiro

Ericeira e o Mar, eternos namorados. O barco de pesca, símbolo da coragem e da dura faina dos pescadores…

Artista plástico, natural de Sintra. Há 30 anos que expõe regularmente as suas aguarelas na Ericeira, privilegiando a temática desta Vila que escolheu para viver.

Rótulo 17

André Jose Duarte Baptista

O desenho traz elementos que remetem a cenários costeiros — há um barco e bois a puxar esse mesmo barco, sugerindo atividades ligadas ao mar e ao campo. Há pescadores artesanais tão característicos da comunidade jagoz. Trata-se de um ambiente litorâneo com fundo urbano que lembra a Ericeira.

André Duarte Baptista (n. 1980, Torres Vedras) é arquiteto e ilustrador. Mestre em Arquitetura pela Universidade Lusófona, especializou-se em regeneração urbana, habitação e património cultural. Colabora com a Câmara de Torres Vedras desde 2015. Desde 2010, participa ativamente no movimento Urban Sketchers, promovendo o desenho de observação em eventos nacionais e internacionais. Coordena o grupo Oeste Sketchers e organiza encontros para incentivar o desenho urbano e a interação social.

Rótulo 18

Iolanda Andrezo Mesquita Guimarães

Com esta proposta, quero retratar os pescadores da vila. Homenagear a profissão.

Nascida em Trás-os-Montes, residente em Braga. 30 anos, Designer de profissão, ilustradora por amor e coração. Admiro muito a vila da Ericeira, as cores, as pessoas, caraterística e histórias.

Rótulo 19

Carolina de Carvalho Serranito

A proposta deste rótulo tem como base a união dos três mundos; os animais da terra, os animais do mar e os animais da ordem. Uma mulher regressa do mar com um boi, ambos carregam as suas cestas de peixe, partilhando a tarefa e o olhar. Este desenho propõe a serenidade após o esforço… O copo cheio, perante um serão convidativo.

Carolina Serranito, 1997, nasceu em Lisboa, onde cresceu, estudou e se integrou no universo das artes visuais. O seu trabalho artístico é elaborado em ondas temporais irregulares, mas com muita dedicação ao desenho e à elaboração de uma história em cada peça. O vinho (de preferência branco!) é um companheiro essencial à amizade.

Rótulo 20

Ana Catarina Ferreira Rodrigues António

Mais do que um nome, um legado. No azul profundo do rótulo, ecoa a imensidão do Atlântico, que molda a alma dos Jagozes – gente do mar, resiliente e destemida. No centro, o nome ergue-se firme, tal como a identidade de quem pertence a estas águas. E lá em baixo, surgem os tentáculos do polvo, símbolo de astúcia e adaptação, qualidades que definem aqueles que enfrentam o oceano e dele fazem a sua vida. Tal como o polvo domina as marés com inteligência e destreza, este vinho envolve quem o prova com a sua intensidade e caráter autêntico. Jagoz. Um vinho com alma de marinheiro e espírito indomável.

Olá, eu tirei a minha formação em artes no IADE, contudo também estudei na Universidade de Vigo, tenho um especial carinho pela natureza e pelos animais domésticos e selvagens, para além deste meu lado tenho um Sólido Espírito criativo, empreendedor, responsável, competitivo e dinâmico com uma excelente capacidade de comunicação e autogestão, adquirida durante e experiência como Designer Gráfico, Gestor de Vendas, Assistente de Marketing, Tradutor e Técnico de Juventude.

Rótulo 21

Ana Patricia Assunção Gomes

Para a proposta do rótulo ilustrei com técnica mista de carvão e lápis de cor uma gaivota jagoz das praias da Ericeira. Os tons do carvão refletem o clima e fazem sobressair as penas brancas da gaivota, cores estas que combinam com o azul. 😊

Ana, designer ilustradora a viver no conselho de Mafra desde sempre, apaixonada pela cultura e pelas praias da Ericeira, sou formada em Artes Visuais, com uma licenciatura em design geral. Envio uma gaivota jagoz ilustrada. 😁 Obrigada.

Rótulo 22

António Procópio

Esta proposta pretende representar o quotidiano do Jagoz que passa quase sempre pelas tarefas ligadas ao mar. Aqui puxa-se a rede, para a preparar para o mar. Mas este trabalho não se faz sozinho. As duas propostas complementam-se, pois, no rótulo dois a rede está igualmente a ser puxada por outro pescador. Os dois homens trabalham em equipa e entreajudam-se. Os dois desenhos podem ser vistos de forma independente e não é obrigatório que estejam juntos para funcionarem enquanto rótulo. No entanto quando os juntamos conseguimos ver como se complementam. Os dois desenhos juntos representam a preparação da rede para a pesca. Ambos trabalham em sintonia entre conversas sobre a vida, piadas e brincadeiras. O trabalho é duro, mas a boa disposição nunca acaba. A proposta pretende assim representar homens do quotidiano da pesca sempre disponíveis para dois dedos de conversa. Pretende ser interessante do ponto de vista gráfico, mas também que cada jagoz se identifique naquelas personagens.

António Procópio, Alentejano nascido a 7 de Maio de 1973, vive em Mafra e trabalha na Ericeira. Adora morar no concelho e sente-se filho da terra. Experimentou a escultura, o cinema de animação, a gravura, mas foi no desenho que encontrou a sua verdadeira paixão. Para ele desenhar é respirar, é viajar. É professor de Educação Visual e adora partilhar com os seus alunos as suas descobertas. Também é Urbansketcher movimento que estimula o uso do desenho em diário gráfico. Anda sempre de caderno na mão para poder desenhar o seu quotidiano e o mundo que observa. Adora conversar e conhecer pessoas, que vai representando nos seus cadernos.

Rótulo 23

Vitor Caria

Esta proposta de rótulo celebra a essência do vinho Jagoz através de uma narrativa visual que coloca o jagoz e o seu barco no centro da composição. Utilizando a técnica de aquarela digital, a obra combina pinceladas suaves e cores vibrantes para capturar a dinâmica e a organicidade da vida no mar. O barco, elemento central da ilustração, simboliza a ponte entre a terra e o mar, representando a jornada do jagoz e a sua ligação intrínseca com ambos os elementos. A ilustração transmite a força, a tradição e a identidade da “gente do mar”, destacando a coragem e a resiliência que definem os jagozes. A textura orgânica da aquarela e as cores vivas criam uma sensação de movimento e vitalidade, refletindo a energia e a paixão da comunidade da Ericeira. Esta proposta não apenas honra a herança cultural da vila, mas também convida o observador a mergulhar na história e na essência do Jagoz, criando uma identidade visual que ressoa com a alma do vinho.

Vitor Caria é um artista, sociólogo e antropólogo luso-brasileiro, residente na Ericeira há cinco anos. Com uma formação acadêmica em Antropologia, Vitor dedica-se a explorar e celebrar a diversidade cultural através da sua arte, criando pontes entre tradições, histórias e identidades. A sua paixão por compreender as raízes e os significados das culturas locais reflete-se nas suas obras, que combinam técnicas contemporâneas com elementos simbólicos profundos. Além da sua produção artística, Vitor envolve-se ativamente em projetos culturais e educativos, promovendo o diálogo entre diferentes expressões artísticas e o património imaterial da região. A sua abordagem interdisciplinar, que une arte, sociologia e antropologia, permite-lhe criar obras que não só encantam visualmente, mas também contam histórias e preservam memórias.

Rótulo 24

Ana Catarina Ferreira Rodrigues António

Uma janela aberta para o Atlântico. No parapeito, uma gaivota repousa, observando o infinito azul, tal como aqueles que vivem de olhos postos no mar, sonhando com o horizonte. Esta garrafa é um convite a esse momento de contemplação, um brinde à serenidade e à vastidão que nos rodeia. Tal como a gaivota, este vinho tem a leveza da brisa e a profundidade do oceano. Um equilíbrio entre liberdade e raízes, entre partida e regresso. Janela. Porque cada garrafa é uma abertura para novas histórias, novas emoções, novos destinos.

Olá, eu tirei a minha formação em artes no IADE, contudo também estudei na Universidade de Vigo, tenho um especial carinho pela natureza e pelos animais domésticos e selvagens, para além deste meu lado tenho um Sólido Espírito criativo, empreendedor, responsável, competitivo e dinâmico com uma excelente capacidade de comunicação e autogestão, adquirida durante e experiência como Designer Gráfico, Gestor de Vendas, Assistente de Marketing, Tradutor e Técnico de Juventude.

Rótulo 25

Iolanda Andreo Mesquita Guimarães

Com esta proposta, quero retratar algumas dos falares e frases, proferidas pelos pescadores na sua atividade, em pesquisa, salientei as que transcrevo. Fazendo um paralelo ao lenço dos namorados no Minho.

Nascida em Trás-os-Montes, residente em Braga. 30 anos, Designer de profissão, ilustradora por amor e coração. Admiro muito a vila da Ericeira, as cores, as pessoas, caraterística e histórias.

Rótulo 26

Ana Calhandro

Esta proposta para o rótulo do vinho Jagoz apresenta uma ilustração de ouriços-do-mar, um símbolo profundamente enraizado na identidade da vila da Ericeira, refletindo a ligação histórica e cultural entre este animal marinho e a terra que o acolhe. Acredita-se que o nome da vila deriva de “Ouriceira”, a terra dos ouriços, referência à abundância deste animal na costa local. A sua presença neste rótulo celebra não apenas a riqueza gastronómica da região, mas também a relação entre o mar, a terra e o património natural da vila. A composição com três ouriços remete para a ideia de equilíbrio, tradição e continuidade – um elo entre o passado, o presente e o futuro da cultura e dos costumes locais. Esta ilustração pretende, assim, imortalizar no rótulo deste vinho a essência da Ericeira: autêntica e indissociável do seu mar, transformando cada garrafa e cada brinde num tributo à alma desta vila costeira!

Ana Calhandro, nascida em 1988, é uma artista visual natural da Ericeira, formada em Belas-Artes pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. No seu trabalho de ilustração e pintura explora a essência das suas raízes, representando os símbolos do património natural e cultural preservados na memória coletiva e nas histórias das gentes. Com recurso a técnicas mistas de aguarela, lápis aguareláveis e tinta permanente, o seu trabalho combina precisão científica com uma abordagem sensível e artística, captando cada elemento com detalhe e autenticidade. O seu percurso inclui também a participação regular em mercados e exposições, colaborações com clientes particulares, colaborações com marcas e edições de autor, bem como a dinamização de formações online e presenciais de técnicas de pintura e ilustração.

Rótulo 27

Célia Maria Dias Ribeiro

Gaivota. Cartão prensado e pintura 3D. Mapa da Ericeira em volta de moldura. A gaivota é um símbolo da Ericeira e da beira-mar. Represento desta maneira quase desenho quase escultura.

Célia Ribeiro Nasci em Agosto de 1960, próximo de Castelo Branco. Vim para Lisboa ainda criança e fiz a minha vida distante das artes. Até que em 1995, por um acaso, descobri que tinha algum “jeitinho” para as artes decorativas. Em finais de 1997, por necessidade de criar as minhas próprias figuras, direcionei-me para o desenho e pintura. Nessa altura já não foi o acaso, mas sim a procura consciente de que era isso que queria e necessitava fazer. Depois de aulas particulares de pintura e desenho decidi em 2004 que estava na altura, e matriculei-me na Sociedade de Belas Artes, frequentei os três anos do Curso de Desenho. Exposições a partir de 1998 e muita imaginação. Mudei para a Ericeira em 2019. 2023 – Exposição de esculturas em papel, Montra de “José Rola Paulo” os Ratolas Saltimbancos. – Exposição na galeria de Arte da Ericeira Esculturas de máscaras de papel. 2024 – Exposição de escultura em papel, Montra de “José Rola Paulo” A Princesa bailarina” – Exposição e venda na Galeria de Arte da Ericeira. Talvez por ter começado pelas artes decorativas, não sinto medo de usar tudo o que me aparece e que sinto que faz sentido. Assim, o que sempre desejei foi sentir a minha voz, não entrando na repetição e num só estilo. Também na minha vida profissional tenho estado sempre em contacto com o audiovisual. Por sorte cruzei-me com gente de mente aberta, que me ensinou a ver mais além. Pensando no passado, o caminho foi cimentado, com conhecimento, pois hoje consigo misturar aguarela com pastel de óleo, coisa assustadora porque óleo e água não ligam. Massas com acrílicos e óleo, pastel seco com guache e colagens, enfim… Quando iniciei o desenho e pintura, senti que era nesse lugar que deveria estar todos os dias, e a evolução foi galopante.

Rótulo 28

Rui Pinheiro

Artista plástico, natural de Sintra. Há 30 anos que expõe regularmente as suas aguarelas na Ericeira, privilegiando a temática desta Vila que escolheu para viver.

Ericeira e o Mar, eternos namorados. O barco de pesca, símbolo da coragem e da dura faina dos pescadores…

Rótulo 29

Alexandra Nunes

– A pintura explora a vibrante relação entre cor e forma, mergulhando nas profundezas da cultura do povo Jagoz e sua conexão intrínseca com o mar. Utilizando uma técnica mista, a obra se apresenta como uma pintura abstrata que captura a plasticidade da vida marítima e as emoções que emergem da natureza, convidando o espectador a uma jornada de contemplação e descoberta. As tonalidades ricas e dinâmicas refletem a beleza do oceano, enquanto as formas fluidas evocam as ondas e os movimentos da água, simbolizando a vida cotidiana na vila de Ericeira. Cada pincelada se transforma em uma narrativa visual que revela as tradições e histórias do povo Jagoz, instigando uma reflexão profunda sobre a importância da preservação do meio ambiente marinho e das práticas culturais que moldam a identidade da comunidade. O espectador é convidado a redescobrir a beleza oculta nas nuances das cores. “Ecos do Mar” é, portanto, uma ode à resiliência cultural e à necessidade de proteger as tradições que nos conectam ao nosso ambiente, promovendo uma consciência coletiva sobre a importância de preservar tanto a cultura quanto a natureza.

Alexandra Nunes, Lisboa 1981. Licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Ao longo da sua carreira, explorou uma ampla diversidade de linguagens artísticas, incluindo fotografia, pintura, cerâmica e escultura, destacando-se pela constante busca de inovação e diálogo entre técnicas e materiais. Os seus trabalhos têm sido apresentados em galerias de arte em Portugal e Espanha, com participações em exposições individuais e coletivas. Foi na pintura que encontrou um meio através do qual se pode expressar, um reflexo da vontade de experimentar e descobrir e também com a possibilidade de o poder partilhar. O abstrato visualmente marcado em cada obra, oferece em cada uma delas, uma narrativa no processo criativo. Um método delicado e onde a aceitação do imprevisível é um dos passos mais importantes que definem o processo artístico e que o enriquece, permitindo que cada pintura evolua de uma forma única.

Rótulo 30

Angela Pinheiro

Impossível contornar os tons de azul que a Ericeira nos oferece. O conceito baseou-se na força da linha preta, analogia à força e coragem dos pescadores, e que simultaneamente entra em perfeita harmonia com a fluidez do azul do mar e do céu. Tendo à disposição as mesmas fontes de inspiração, o vinho Jagoz e o rótulo transmitirão em sintonia a essência da Ericeira.

Nasceu em Lisboa, mas desde pequena que as saídas em família ao fim de semana rumavam à Ericeira. Prova viva de que as boas memórias de infância não se esquecem, a Ericeira foi o local escolhido para viver. Arquiteta e artista plástica, escolhe a aguarela como modo preferido de expressão.

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